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Pablo Caires - Talento e paixão em contar histórias

  • Foto do escritor: Juliana Gorayeb Brito
    Juliana Gorayeb Brito
  • 31 de mai. de 2017
  • 4 min de leitura

  • Nome do egresso – veículo

PABLO CAIRES – REPÓRTER INTERTV

  • História de Vida:

Nasci aqui, sempre fui interessado por histórias, por ouvir histórias. Eu cresci em um ambiente muito adulto e gostava de perceber as conversas. Desde pequeno as minhas brincadeiras eram de entrevistar as pessoas, de saber o que elas pensavam sobre determinados assuntos e de onde vieram, quem eram, como se enxergavam. Mesmo na minha formação escolar, isso era muito presente. Em todos os trabalhos de escola, a ideia era: vamos montar um jornal?

  • Por que o jornalismo?

Foi um direcionamento natural ao longo da vida. Eu não conseguia me imaginar fazendo outra coisa. Eu tentei procurar algo que se aproxime ao máximo com algo que sempre gostei de fazer na vida, que é o jornalismo.

  • Como surgiu a paixão pelo jornalismo?

Sempre soube o que eu queria. Quando foi no terceiro ano, eu já sabia o que queria fazer: jornalismo. Na verdade eu queria fazer comunicação. Não sabia se queria fazer publicidade ou jornalismo. Mas o que eu gostava mesmo era de contar histórias. Então, quando eu defini a faculdade, não teve segunda opção. Eu sempre fui fascinado por TV, era muito tempo na frente da televisão. Na adolescência já sabia todos os termos técnicos de TV.

  • Quais são as pessoas que mais te influenciaram?

Até o início da minha juventude, e o início da faculdade, eu nunca tive contato com nenhum profissional da comunicação. As pessoas na igreja, em casa, sempre me estimularam. Mas nada especificamente pro jornalismo. Mas as pessoas percebiam muito uma facilidade de comunicar e me expressar. Sentiam que eu me comunicava. Essa facilidade na comunicação era algo que as pessoas percebiam e incentivavam. Em relação aos estudos, a família sempre me deu total apoio, sempre entendeu que eu tinha que focar no estudo.

  • Fale de suas experiências profissionais.

Já no primeiro período eu procurei estágio no jornalzinho que minha colega tinha online. Fui pra um jornal de classificados, e convenci meu patrão a colocar algumas matérias. Depois fui pra uma agência de comunicação, eu tive meu primeiro contato com a metodologia de televisão. Eu fiz cursos em São Paulo de WebTV, técnicas de televisão e jornalismo on-line pelo Comunique-se. Eu não sei queria me especializar em algo, mas queria experimentar de tudo, pra depois eu decidir. Eu só não tive experiência em rádio, o que acho muito ruim, porque o rádio estimula a falar, a ser espontâneo.

  • O que te motiva na profissão?

As mudanças mais bobas que possam existir, de assunto resolvido. É você conseguir mudar mesmo que nas coisas mínimas, mas pra melhor. Se a gente fizer um pedacinho do mundo a gente pode mudar muita coisa. Eu consegui ver o quão transformadora é essa profissão. Assim, eu encaro meu trabalho como uma missão. Fico feliz quando sou lembrado pelas pessoas pela realização do meu trabalho e simples reconhecer como o Pablo da Inter TV.

  • Quais são os desafios na profissão para você?

A gente rala muito, a cabeça não pára na busca pela informação certa. Por isso, não consigo sair daqui e me desligar. Eu vivo apurando as informações. É uma coisa que está em mim e isso às vezes causa um excesso de cansaço.

  • Como as mudanças tecnológicas influenciaram em sua profissão?

Influencia muito! Não consigo viver sem as redes sociais, sem o telefone, sem o e-mail. Isso gera até mais segurança na hora de fazer contato. Telefone, por exemplo, me ajuda a fazer pauta na rua, uma foto, um vídeo.

  • Aconteceu Comigo: Fale algumas situações engraçadas dentro da profissão ou circunstâncias inusitadas que aconteceram com você?

Como repórter, foram muitas situações engraçadas. Minha calça já rasgou na casa do entrevistado. Ainda bem que ela era costureira (risos). Ela costurou pra mim e eu fiquei de toalha na casa dela. Teve uma vez que encontraram os órgãos de umas pessoas que estavam sendo descartadas num caixão na zona rural. Chegando lá, o cinegrafista cismou que, como os órgãos estavam muito inchados, não eram de gente, mas de animal. Só que mesmo desconfiado, eu me deixei levar no que ele disse. E os órgãos eram realmente de gente.

  • Momento Nostalgia: Quais as lembranças que leva do curso?

Eu sou muito grato a faculdade Funorte. Não foi ela que me fez, mas me deram um status de criticidade em relação à vida que me transformou completamente, como pessoa. Entrei um menino super imaturo e saí adulto, pelas experiências vividas em sala de aula, pelos questionamentos dos professores, textos, os pensadores, livros que me fizeram ler. Nunca fiquei limitado ao que me passavam. Isso me instigava a querer mais.

  • Projeto de vida.

Eu quero ser repórter o resto da minha vida. Não tem algo mais grandioso do que você experimentar isso na rua, escutar as pessoas, aprender a respeitá-las em sua individualidade. E você vê que o mundo não tem uma só verdade. Nem todo mundo pensa como você pensa. Escutar o outro me fez uma pessoa com a mente aberta em relação ao mundo.


 
 
 

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